Feliz Natal

Não consigo gostar muito do Natal, até porque só o concebo com crianças à mistura, o que não é o caso por estas bandas.

No entanto, sinto que parte desta dificuldade provém do facto de não saber exactamente o que se celebra.

Na verdade, quando tento obter respostas a esta questão estas variam tanto, que me leva a pensar que ou ninguém sabe ou cada um concebe o Natal à sua maneira. Mas a ideia que fica é que não devemos questionar e ir na onda.

Olhando para aquilo em que o Natal se tornou hoje, uma forma fácil de o entendermos seria entendê-lo como uma celebração Kitsch à escala planetária. Uma altura para soltarmos o piroso que há dentro de nós.

Isso explicaria porque fazemos coisas nesta altura que são impensáveis no resto do ano.

Alguns exemplos:

- decorar a casa em tons dourados e prateados;

- colocar um pinheiro no canto da sala com luzes psicadélicas e decoração à base de cromados;

- pendurar meias no fogão de sala;

- vestir um pijama em veludo encarnado e pêlo branco;

- ouvir música de elevador o dia todo;

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